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tu consegues fazer lindo

tu consegues fazer lindo

01
Fev17

Sou um patinho feio.

Lisié Champier

patinho lindo.jpg

Patinho feio, me lembra a mim! Assustaste-te, foi? Então ouve. A primeira de todos, fui eu. Ainda na maternidade, o meu pai apercebeu-se que carregava uma menina. Contava com um macho, como o primogénito.rsrsrs tramei tudo. Gozava-me sempre, dizendo: eras mesmo “feinha” (e eu, ria-me), mas de tímida não tinhas nada. Atrevida e curiosa, querias saber tudo, e eu adorava a tua esperteza.

Entretanto fui crescendo e sentia-me diferente. Também não sabia porquê? …E hoje, eu já descobri. Não suporto desprezo e detesto pessoas más. (grande novidade, quem gosta?)

Andersen o inventou e acertou, pois patinhos feios existem mesmo. Historinha contada por várias gerações tem um grande valor sentimental. Para mim é bem melhor que a branca de neve. O melhor que ouvi e vi. Sim, sem dúvida!

Quantos existem no mundo? Alguém já contou? Vou defini-lo: aqueles, desprezados por todos. Espertos, afastam-se, entendem do mal que lhes faz. Crescem e viram cisnes. Alguém imaginava? Só não viu quem não queria. Todos vão perceber quando vos relembrar da historinha.

O patinho nasceu diferente dos outros, era muito feito. Os maninhos distanciavam-se. Dizendo: que pato esquisito, é feio mesmo. Desprezado por todos, menos pela mãe. Triste e sem vontade de viver, lamentava-se. Até que fugiu para bem longe. Andou e chegou a floresta. Com fome e muito medo, descansava. A sua grande vontade era fazer muitos amigos e ser amado.

Quando tentavam aproximar-se dos patos selvagens, todos fugiam assustados. Assim ficava coitadinho, sem ter para onde ir. Cresceu despachado, e sobreviveu com o que podia.
Com o passar do tempo transformou-se no que realmente era, mas como nunca se tinha visto, nada mudava.

Um belo dia, cisnes apareceram no lago e aproximaram dele, logo perceberam que o patinho feio era igual. Encheram-lhe de mimos. Sem nada para entender, o pato afastava-se. Mas pela primeira vez, sentia amor. Viu o seu reflexo na água e aí, admirado constatou o brilho de um lindo cisne!

Desculpem-me, mas o patinho feio nem tinha foto. Por isso usei esta, de um dos manos.

Boa sexta-feira meus amigos.
Texto de : Lisié Champier
Fotografia de : Horácio Graça (fotógrafo português)

01
Fev17

O Tigre que quero abraçar

Lisié Champier

 

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 Felino esperto, de estreito não tem nada. Fofinho para uns e odiado por outros. Entre estepes geladas, florestas húmidas e bosques, lá vive ele. Sem dúvida alguma, é um cavalheiro. Sabem porquê? Na hora da refeição, a família primeiro, e ele por último.


Seus traços aguçados, seduzem qualquer um. Olhamos espantados e num primeiro momento, nos causa medo e admiração. Continuamos contemplando, e pensamos: que animal tão inteligente, desfila para nós pois adora ser estimulado. Listrado de laranja e preto, parece fogo que aquece uma alma. Vejam só, que coisa linda. Minha vontade é de o abraçar.

Olhar rasgado, que rasga até.... o olhar de quem o vê. Variando entre amarelos e azuis é um oásis chinês. Parece um rei? Sim, sim, tem esse símbolo na testa. Animal de estimação como este, só o rico é que pode.

Desafiador, morde que se farta. Pensas que existe outro assim? Não, não. Fica descansado, é o mais poderoso entre os felinos. Até na língua possui dentes.

Apetite? Isso, ele tem. Está no topo da cadeia alimentar. Lindo predador, seu poder é tão grande, que 13 homens juntos não o param. Os siberianos são os maiores, capazes de saltar 9 metros de distância e 5 metros de altura.

Nadadores? Não briques, se for preciso até na água te perseguem. Adora surpresa. Só ataca humanos, se lhe parecerem uma ameaça.

Com genes especiais, este é o tigre. Corajoso, claro, até um urso ataca. Por isso, fujam amiguinhos também gosto de vocês. Ele está a caminho. Com um Tigre em casa, melhor guarda não preciso.

Agora imagina, com tantas aptidões, virou artista de cinema.

Texto de: Lisié Champier
Fotografia de : Kiko Soares (fotógrafo Brasileiro)

27
Jan17

Eu já sonhei contigo

Lisié Champier

Aurora Boreal Noruega 05.jpg

 

Magia óptica de tons. Desde verde, azul e amarelo, todos se misturam. Apenas de noite, aparecem no céu. Dançando para nós, entoamos todos os mantras. Com um brilho difuso ou uma cortina horizontal, mexe e remexe Aurora boreal. Vai por favor. Eu quero ver mais!
 
Quanta energia nos ilumina. Nossa alma agradece. Advinha quem deu o nome? Galileu Galilei, e teve razão. Aurora, que significa claridade do céu antes do nascer do sol. A gente é que pensa: o dia chegou e o céu mudou de cor.
 
Outros também se agraciam pelo fenómeno. Assim Júpiter, Saturno, Marte e Vénus bailam a música que ela toca.
Quando electrões e protões colidem com átomos da atmosfera, o resultado é o inesperado.
 
Ela aparece outra vez. Como se fosse fácil. Mas é uma verdadeira missão do oxigénio.

Texto de : Lisié Champier
fotografia de : Eduardo Moreira
 
 
 
 

 

 

24
Jan17

Um insecto que é muito lindo.

Lisié Champier

borboleta.jpg

 

Borboleta,uma Lepidóptera que aparece, basta que haja uma flor, ela recolhe o seu néctar. Como são incríveis, fertilizam e misturam o pólen, e sem receios voltam a passear sua beleza. Espertas, têm bastante cor em suas asas. Brincas? É mesmo de propósito. Camuflam-se em cores, assim o perigo adormece.

Adoro esta arte, formam beleza em variedade. Pois é, e até ficamos baralhados com tanta combinação perfeita. Claro, ela traduz a metamorfose, é a maior em transformação do mundo, será? Escondida dentro de um ovo, passando por uma lagarta, alimenta-se de folhas, vai roendo até se saciar. Após isso, vira com tudo, numa linda borboleta. Donas de um sangue frio, preferem habitar lugares quentes.

O ar e as mudanças súbitas fazem parte deste insecto. Sempre em movimento, procura soluções. É um autêntico sopro da vida, uma liberdade precisa. Quero ser como tu, borboleta! Ser capaz de me transformar em tudo o que me quero transformar.
E é assim, a metamorfose acontece em alguns animais, é um processo de transformação do seu corpo e do seu modo de vida. Os animais que sofrem metamorfose são moluscos, anfíbios, algumas espécies de peixes e insectos. E continuando a falar sobre a metamorfose, nela obtemos inspiração e transformamos momentos difíceis em momentos de crescimento.
Mas, Merlin Mangiko ainda falou: Não há quem não ame. Não há quem não se apaixone, suas asas tão frágeis, suas pernas sustentáveis. Bravo amigo!!!

E para terminar, pedi ao fotógrafo Marco Thommazo que explicasse o que sente quando fotografa: “ gosto de sensações... A maior e mais recente foi no alto da Serra da Canastra com amigos em uma noite de lua cheia. Onde não há luz, nem telefone, pedi para todos pararem de falar. Ouvir um silêncio tão grande onde se ouve a brisa... Coisa impossível em cidades...”
Tenho um jardim lá em casa, vou enchê-lo de flores para que elas (Borboletas) apareçam ….
Vou voar amigos…férias...!!!!


Texto de : Lisié Champier
Fotografia de : Marco Thommazo (fotógrafo brasileiro)
 
 
 
 

 

24
Jan17

O sucesso que tem aquele significado.

Lisié Champier

pobreza.jpg

 

Todos temos um grande objectivo nesta vida. Nós sabemos que o dom de ser e fazer, existe. O que nos falta é a coragem para lá chegar. Ficamos tão preguiçosos que precisávamos de ajuda. Alguns acham que o ideal seria que alguém fizesse o caminho, e assim o alcançavamos. O que acontece é que não é possível. O único que pode dar esse passo és tu próprio.

Habituamo-nos a uma vida fácil, onde tudo vem ao nosso encontro, menos a desafio. Não corremos atrás. Por pouco trabalho, já conseguimos comer. O povo que se contenta por ali para. O esforço máximo, quase ninguém se lembra. Sem nenhum interesse para conhecer os limites do raciocínio, passamos mais um dia.

Os que nasceram nos chamados berços de ouro, receberam quase tudo, uns alcançaram o sucesso e os outros bem por isso. Uns acham que não tiverem necessidade de ir à luta, chamam-lhes os sortudos. Resposta típica dos que se deixam estar e por falta de iniciativa não investem mais em si. Ridículo, é pensar que isso é sorte. Essa não existe. Só atinge o sucesso, quem vai em busca do seu próprio lugar! Com o berço ou não é preciso agir.

Sem sofrimento e ira não o alcançamos. Atingir momentaneamente a felicidade é o ideal, senão estamos sempre na zona de conforto, e esta é perigosa para pacificar a vida. Precisamos de perigo emocional. Ser a autoridade que decide, se uma acção é positiva ou negativa, certa ou errada.

 

 Onde se sente uma necessidade de mudança e se atinge o sucesso. Significa que começou a agir e um dia assumiu a mudança.


Aos que do nada nascerem, correram atrás e conseguiram. Bravíssimo! Um belo exemplo e resposta para os muitos que inventaram o nome “sortudos”

Texto de: Lisié Champier
Fotografia de : Paulo Alexandre (fotógrafo Moçambicano)
 
 
 
 

 

20
Jan17

Mãe, vamos para escola

Lisié Champier

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Boas lembranças, eu tenho da minha infância. Tudo era novidade, naquele tempo de menina, pouco sabia. Sensação incrível é rever-me nesta imagem. Com uma vontade imensa de crescer e brincar, corria e saltava por todo lado. Fraternal e humilde era a nossa família. Por isso, separar-me deles? Nem pensar, muito doloroso.


Ir à escola, um sacrifício Umas vezes de guarda-chuva e outras com um sol lindo de invejar, avançava na mesma. Não havia hipótese, uma obrigação certeira. Era preciso e eu entendia. Mas, custava sim senhora.


Agarrada a minha mãe e de mochila às costas, lá íamos nós. Aprender todos os dias, que seca, pensava eu. Desde acordar, vestir, lavar os dentes, pentear aquele cabelão. Uffah! Muita coisa junta, logo cedo. Era mesmo um sufoco. Mesmo assim, eu adorava o caminho. Um passeio cheio de historinhas. Momento mágico, entre eu e a minha mãe.


Quando lá chegava, despedia-me: até logo mamã. Seguia, para o novo mundo, uma alegria outra vez. Quanta intensidade, nós tínhamos. Crianças livres de conceitos. Um festival de invenções, adivinha a nossa sede? Leitinho e arrufadas faziam eram o nosso lanche. Professores, esses também tinham o seu banquete. E depois do intervalo, voltava a saga: abecedário, tabuada e os TPC’s. Como sempre, conhecíamos a rotina.


…E hoje, eu tenho saudades daqueles tempos….
Texto de: Lisié Champier
Fotografia de: Du Zuppani (fotógrafo do Brasil)

20
Jan17

Era uma vez um Moçambique, que ainda será!

Lisié Champier

paz Moçambique.jpg

 

Olá Moçambique, o teu nome é liberdade, é verdade isso?
A“paz” é a tua parceira, e o “guerra” é o teu maior rival?
Quem és tu afinal? Mulher ou homem?
Será ainda que és um bebé ou uma criança?

Moçambique, Moçambique, será que sou a tua mãe ou tu és a minha?

Quem cuida de quem? Afinal quem é o bebé? Sou eu ou és tu? Eu acho que és tu. 

Eu vi-te desde que eu vim ao mundo, mas, acho que o bebé, és tu. Vou cuidar de ti.
Não vou deixar que nada te aconteça, juro-te.

Moçambique, Moçambique, eu estou aqui para ti, diz-me o que tu precisas de mim.
O meu tamanho Moçambique, é eu+28.000.000 “SOMOS MUITOS”.
Nós somos grandes e poderosos.
Vamos ajudar-te, tu és nós, e nós somos tu.

Conhecem o amor de mãe?
Magoada, com os outros que te fazem mal.
Mas afinal quem sao?
Viro leoa…Não deixo que te toquem, corro com todos,

Moçambique, Moçambique, estou a escrever-te e o meu coração me palpita.
Minha vontade é chorar.
Quem é que tem a coragem de dizer que eu não te amo?
Só mesmo quem não te merece.

Eu “amo-te” e estou contigo”. Somos parceiros.

Texto de : Lisié Champier
Foto de: Daniel Monteiro (Fotógrafo do Mundo)
Dmj Photography - Freelance Photographer
www.facebook.com/dmj.fotografias

20
Jan17

O tempo que amadurece e dá beleza!

Lisié Champier

tronco.jpg

 

O tempo que corre, o tempo que voa. Lá vou eu contigo meu tempo. Caminho entre cobras e lagartos, mas sigo na mesma. Uns me mordem, cospem veneno e ainda há outros que saúdam. Armas, a vida me deu e eu uso quando preciso. O meu cheiro, eu conheço, o dos outros nem por isso, mas quando chegam eu intuo. Por que carga d’águas me cruzam? Eu sei, quando por mim passam, algo me trazem. Se não é uma flor, é uma pedra. Sem dúvida alguma que colho o que mereço. Entre lagos e riachos, navego. Uns dias a sorrir e outros a chorar, apenas ficar é que não dá. Dias iguais, esses não se encontram!


O tempo passou e eu fui com ele. Ainda agora chegamos e me sinto nova. Que fase bonita meu tempo! Um mundo por descobrir, uma vida por viver. É tempo de renovar, usar o que aprendi na lição anterior e colher ainda mais.

Continuo com o tempo e cada vez mais, amo o meu tempo. Só pelo facto, dele existir, já me torno ainda mais bela. Agora diga-me amigo: acha que eu fui feliz com ele, ou não? Não é preciso responder, eu já sei a sua resposta. Não saberás! A única que sabe, sou eu!

É claro que fui, o meu tempo cuidou de mim e eu, dele cuidei!

Texto de : Lisié Champier
Fotografia de : Kimbelfoto
 
 
 
 

 

20
Jan17

Oferecer uma flor é divino

Lisié Champier

rosa.jpg

 

Hoje, faço-te uma pergunta: Gostavas que te oferecesse uma flor? Eu adorava! Maravilhada, resolvi começar o ano com muito entusiasmo, e por isso, ela faz parte desta primeira página. Dona de si, não fala a nossa língua, mas é muito cheirosa. Acreditas que é a mais sedutora de todas? O mundo conhece-a! Mas claro, é a rosa! A Deusa das flores.
Com milhentas funções, entre comestíveis a medicinais, é ainda repleta de múltiplos significados. Foi sim, descoberta nos jardins asiáticos, há 4 mil anos. Os assírios, babilónios, egípcios e gregos já usavam-na como elemento decorativo, para cuidar do corpo e em banhos de imersão.
Uma curiosidade: … “A maior roseira do mundo é da variedade Lady Banksia. O dossel da roseira mede 8.500 pés quadrados (cerca de 790 metros quadrados),o tronco tem uma circunferência de cerca de 12 pés (3,6 metros), e é composta por mais de 200.000 flores.”
Queres ainda saber de outra curiosidade? Eheeh é claro, que queres:… “Uma das figuras históricas que impulsiona a popularidade da rosa nos tempos modernos é a Imperatriz Josefina. No seu jardim, no “Chateau de Malmaison”, possuía uma das maiores colecções da Europa que, aliás, não parou de crescer até a sua morte em 1814. Foi também em França que, em 1816, surge a primeira rosa Hibrida Perpetua a “Rose du Roi” produzida nos jardins reais de Sèvres, em Paris.”…
E para terminar, Machado de Assis disse: … “Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos. Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!”. Sem os espinhos já não era tão misteriosa. A vida é como a rosa, tem de tudo! Cada pétala, uma lembrança, cada espinho, uma realidade.
Só uma dica: se quiser oferecer-me uma, opte pela branca, pois simboliza tudo o que mais procuro, a “PAZ”!
E assim fui… até já, minhas rosas….

Texto de: Lisié Champier
Revisão de Texto: Yolanda Oliveira
Fotografia de : Raufo Khan
 
 
 
 

 

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