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tu consegues fazer lindo

tu consegues fazer lindo

16
Mar17

Nos fitamos de perto!

Lisié Champier

leao.jpg

 



Esse olho que me olha,
é teu,…
Me miras assim, porquê?
Oh, meu rei…
Não me faças mal…
Eu só quero apreciar-te…
Tu és lindo…
Deixas-me fotografar-te?
Serei bem rápida, prometo…
Fica aí quieto, por favor
…se não,…eu morro…
Sabes porquê?
Eu sei…
…és o maior carnívoro
(de África)…

Texto de: Lisié Champier
Fotografia de: Ana Zinger

16
Mar17

Romãs da vida...

Lisié Champier

ROMAS.jpg

 



De Setembro à Fevereiro,
posso espiar minhas romãs.
Grandes e lindas,
escolho a mais vermelha.
Esta, é para mim,
Abro-a com as mãos,
O prazer, que me dá.
Ver seus caminhos tão firmes
Sementes uniformes,
parecem nosso cérebro sonhador.

Pois, eu não sabia.
Não é um fruto,
Mas sim uma infrutescência,
do oriente médio,
abençoa os 4 cantos,
É ela, a romã...

...Amarelas e vermelhas,
são sempre deslumbrantes.
exóticas,
Deusa Afrodite adorava-as.
Combinam com o natal
…e a entrada do ano novo,
Faz parte da cerimónia, comê-las.
Enquanto isso, sabes o que pedimos?
…só coisa boas…

… fazem muito bem à saúde…
Saudáveis e deliciosas, tudo se aproveita.
Sementes , cascas e folhas são muito importantes
um antioxidante natural, combate ao envelhecimento das células,
Pode contar com ela
…Coma romã todos dias…

Texto de: Lisié Champier
Fotografia de : Guillermo Jaramillo (Fotógrafo Mexicano-canadiano)

16
Mar17

Emoções de sempre…

Lisié Champier

capulana.jpg

 

Vou falar de ti, nossa Rainha! Minha conversa é única, és nossa. Quem quiser que se zangue, "é com ele". Não ligo nenhuma!… (risos, é brincadeira)

Esse nome que usas, adivinha quem o deu? Proveio da tua terra, Moçambique. O teu histórico está aqui, fazes parte das nossas vidas, e nós da tua. Emblema cultural, sem dúvida, és tu. Agora, posso dizer o teu nome? …És… “capulana”

… Capulana, faz tua Corte Africana…

Os outros, que te abracem muito, mereces. O que é bonito, deve ser cuidado e nós adoramos quem te quer bem…

Não existe um pedaço de pano, tão maternal e com cheirinho de bebé, quanto tu…os bebés, são os primeiros à amar-te…(Neneca, um hábito moçambicano em que se carrega o bebé às costas, amarrado por uma capulana). Claramente, há muita união de afecto e calor humano, e por isso, “neneca” é mesmo viciante.

Imagem mais bonita que tenho, lembro-me do meu filho, de olhos quase fechados, dedo na boca, a rastejar-se pelos pés e de capulana à mão. Meu boneco amoroso cheio de sono, caminhava para mim. Seu pedido era simples, queria aconchego (que mãe não se derretia?) …“mãe quero neneca”….

Também, sempre associadas às danças, cerimónias e tratamentos tradicionais. Capulanas e raízes caminham juntas com os curandeiros. Tratar o povo é a função comum.

De criança à mulher, estas principiantes, passam à trajá-las, tal e qual às suas mães. A ginga aumenta… Vestir capulana é maningue nice…

Dás mais leves às pesadas, são todas lindas. Pedaços de algodão se diversificam em cores garridas, com motivos encantadores, maravilham toda à gente. O nome disso, é arte, mais pura que retracta vidas de África.

Na moda, com um pouco de criatividade, vira logo um show. Se é em turbantes, roupa, sapatos ou acessórios, há sempre espaço para inventar uma nova aplicação…Retalhos que viram moda…Imagina, sua força e beleza, migraram para novos horizontes. …

Capulana atravessou o mundo
… Objecto humilde que virou glamour. …Palmas pra ti, nossa capulana, nossa amiga de sempre…

…Majestosa, representas nossa África…

Texto de : Lisié Champier
Fotografia de : Daniel Monteiro Jr.

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