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Boas lembranças, eu tenho da minha infância. Tudo era novidade, naquele tempo de menina, pouco sabia. Sensação incrível é rever-me nesta imagem. Com uma vontade imensa de crescer e brincar, corria e saltava por todo lado. Fraternal e humilde era a nossa família. Por isso, separar-me deles? Nem pensar, muito doloroso.
Ir à escola, um sacrifício Umas vezes de guarda-chuva e outras com um sol lindo de invejar, avançava na mesma. Não havia hipótese, uma obrigação certeira. Era preciso e eu entendia. Mas, custava sim senhora.
Agarrada a minha mãe e de mochila às costas, lá íamos nós. Aprender todos os dias, que seca, pensava eu. Desde acordar, vestir, lavar os dentes, pentear aquele cabelão. Uffah! Muita coisa junta, logo cedo. Era mesmo um sufoco. Mesmo assim, eu adorava o caminho. Um passeio cheio de historinhas. Momento mágico, entre eu e a minha mãe.
Quando lá chegava, despedia-me: até logo mamã. Seguia, para o novo mundo, uma alegria outra vez. Quanta intensidade, nós tínhamos. Crianças livres de conceitos. Um festival de invenções, adivinha a nossa sede? Leitinho e arrufadas faziam eram o nosso lanche. Professores, esses também tinham o seu banquete. E depois do intervalo, voltava a saga: abecedário, tabuada e os TPC’s. Como sempre, conhecíamos a rotina.
…E hoje, eu tenho saudades daqueles tempos….
Texto de: Lisié Champier
Fotografia de: Du Zuppani (fotógrafo do Brasil)